sábado, 16 de novembro de 2013

LER E LER ....PARA CRESCER

Ler e ler...para crescer

ERA UMA VEZ…

…Um astro belo e brilhante que habitava e iluminava um planeta mágico chamado Amor.
Era um astro tão luminoso que, com um simples sorriso feito raio de luz iluminava todo aquele planeta encantado.
O seu pai era o imenso céu azul, onde reluziam numerosas estrelas e a sua mãe, a bela e sedutora lua, musa inspiradora dos eternos apaixonados…
Nunca se tinha visto um astro tão “malandreco” e brincalhão. Às vezes para enfurecer o seu pai, teimava em aparecer no céu, aconchegando-se junto às nuvens que, de tanto se rirem com ele chegavam a chorar.
As suas lágrimas de alegria e satisfação espalhavam-se pelo planeta Terra fazendo crescer em abundância tudo o que nele existia; todas as formas de Amor, como a amizade, a bondade, o perdão, o afeto, a esperança e a perseverança que, eram depois enviadas para outros planetas.
Uma certa noite, límpida e amena, num baile celestial, o jovem conheceu o arco-íris. Ficou enfeitiçado pela variedade e beleza das suas cores. No entanto, cedo percebeu que, por mais belas e brilhantes que fossem essas cores, era muito breve a sua estadia no céu.
- Apareciam para desaparecerem logo em seguida, achava ele!
Cansado da vida no seu Universo, o jovem astro, andava muito curioso e entusiasmado em conhecer o Planeta Terra de que tanto lhe falavam.
Assim, pediu aos seus pais que o deixassem partir na aventura de visitar o fantástico e imaginário planeta.
Foi uma viagem longa, atravessar o interminável universo. Passou por grandes estrelas e outras mais pequenas, mas cujo brilho era igualmente intenso; constelações de formas estranhas e engraçadas, com as quais dançou; cometas cintilantes em forma de foguetes; asteróides e tantos planetas novos, desconhecidos até então, como os Planetas Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno que eram tão gelados (grrrummmm) e ainda os planetas Mercúrio, Vénus, Marte que lhe lembravam as rochas que tinha de atravessar quando ia para a escola.
Fez novas amizades e ouviu muitas histórias interessantes que contará e não vai esquecer.
A todos cumprimentou e todos ficavam admirados com o seu brilho e sorriso contagiante. Ele era sem dúvida, o mais perfeito, cintilante e divertido de todos os astros que povoavam o imenso Universo.
Por fim, cansado, chegou finalmente ao planeta Terra com o qual sonhava todas as noites e ficou surpreendido e maravilhado com tudo aquilo que os seus olhos conseguiam alcançar.
Os enormes campos cheios de árvores e flores de todas as cores, tamanhos e formas. Sentiu e deixou-se levar pelo seu agradável perfume.
- Que aroma delicioso!
Voou com todas as espécies de aves que encontrou. Conheceu grandes mamíferos com crias como o urso polar, a foca, o lobo, a raposa, o leão e ainda répteis como a serpente, o lagarto, o crocodilo e tantos outros.
Admirou o mar que, enraivecido batia com força as suas ondas agitadas contra os gigantescos rochedos. E, interrogou-se:
- Será que o mar está irritado?
Passou por cima de castelos, pontes, mosteiros e outros monumentos históricos importantes, mas dos quais ele sabia muito pouco. Viu casas, com telhados de palha, de pedra, de cimento, de árvores e percebeu que, as casas pareciam minúsculas apreciadas do céu, mas tão coloridas!
Sentiu o vento, os pingos de chuva e os pequenos flocos de neve e deixou passar o tempo até anoitecer e com espanto observou o céu estrelado e viu que, pelo menos isso era igual e parecido com a sua casa.
- Tantas estrelas: exclamou ele admirado e contente!
Por momentos, julgou que seria o seu pai que, ao lado dele estaria a iluminar e a colorir o céu daquele planeta, mas o seu amado pai não o tinha acompanhado naquela viagem.
Como o astro brincalhão era muito curioso, ainda queria conhecer e ver mais. Aproximando-se, viu ao longe a sombra de alguém e disse confuso:
- Que seres tão estranhos e diferentes habitam aqui, não são astros!
Alguém estava sentado a olhar para um lago com cisnes e patos que nadavam e, sorria, ao mesmo tempo que observava, o quente céu azul.
- Naquele dia estava cá um calor!
Aproximou-se ainda mais, sem medo, porque ele também era muito valente e corajoso, e tentou falar com aquele ser. Queria perguntar-lhe porque se ria com tanta alegria ao ponto dos olhos parecerem dois faróis. Parecia tão contente!
E o astro também queria divertir-se, não fosse ele um grande brincalhão!
Inicialmente, a pessoa ficou perturbada com o que lhe estava a acontecer, na presença daquele astro, mas pouco a pouco deixou-se conquistar por aquele agradável e suave calor.
Era indescritível a beleza que aquele ser via nesse astro…
O jovem astro também ficou cativado com aquela simpatia e sensibilidade para sentir as emoções, uma vez que, no seu planeta nunca tinha conhecido nada ou ninguém assim.
O brilho que viu no olhar daquele ser recordou-lhe aquela luz intensa, quente e amorosa que via e admirava nas estrelas do céu, seu pai.
Foi tão forte e poderoso o que sentiram que iluminou para além do que se podia ver, para além do infinito. Tão verdadeiro, belo e especial que a pessoa conseguiu brilhar com o astro e tornar-se também uma estrela.
E assim, juntos no firmamento continuam a sorrir um para o outro, a pregar muitas partidas e a aventurarem-se. Iluminam o planeta Amor e o planeta Terra, juntamente com os pais do astro brincalhão e as estrelas que sorriem todos os dias para eles. E são muito felizes!

Marta Limbado
"Ler e ler...para crescer

ERA UMA VEZ…

…Um astro belo e brilhante que habitava e iluminava um planeta mágico chamado Amor. 
Era um astro tão luminoso que, com um simples sorriso feito raio de luz iluminava todo aquele planeta encantado.
O seu pai era o imenso céu azul, onde reluziam numerosas estrelas e a sua mãe, a bela e sedutora lua, musa inspiradora dos eternos apaixonados… 
Nunca se tinha visto um astro tão “malandreco” e brincalhão. Às vezes para enfurecer o seu pai, teimava em aparecer no céu, aconchegando-se junto às nuvens que, de tanto se rirem com ele chegavam a chorar. 
As suas lágrimas de alegria e satisfação espalhavam-se pelo planeta Terra fazendo crescer em abundância tudo o que nele existia; todas as formas de Amor, como a amizade, a bondade, o perdão, o afeto, a esperança e a perseverança que, eram depois enviadas para outros planetas.
Uma certa noite, límpida e amena, num baile celestial, o jovem conheceu o arco-íris. Ficou enfeitiçado pela variedade e beleza das suas cores. No entanto, cedo percebeu que, por mais belas e brilhantes que fossem essas cores, era muito breve a sua estadia no céu. 
- Apareciam para desaparecerem logo em seguida, achava ele!
Cansado da vida no seu Universo, o jovem astro, andava muito curioso e entusiasmado em conhecer o Planeta Terra de que tanto lhe falavam.
Assim, pediu aos seus pais que o deixassem partir na aventura de visitar o fantástico e imaginário planeta.
Foi uma viagem longa, atravessar o interminável universo. Passou por grandes estrelas e outras mais pequenas, mas cujo brilho era igualmente intenso; constelações de formas estranhas e engraçadas, com as quais dançou; cometas cintilantes em forma de foguetes; asteróides e tantos planetas novos, desconhecidos até então, como os Planetas Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno que eram tão gelados (grrrummmm) e ainda os planetas Mercúrio, Vénus, Marte que lhe lembravam as rochas que tinha de atravessar quando ia para a escola. 
Fez novas amizades e ouviu muitas histórias interessantes que contará e não vai esquecer.
A todos cumprimentou e todos ficavam admirados com o seu brilho e sorriso contagiante. Ele era sem dúvida, o mais perfeito, cintilante e divertido de todos os astros que povoavam o imenso Universo.
Por fim, cansado, chegou finalmente ao planeta Terra com o qual sonhava todas as noites e ficou surpreendido e maravilhado com tudo aquilo que os seus olhos conseguiam alcançar.
Os enormes campos cheios de árvores e flores de todas as cores, tamanhos e formas. Sentiu e deixou-se levar pelo seu agradável perfume.
 - Que aroma delicioso!
Voou com todas as espécies de aves que encontrou. Conheceu grandes mamíferos com crias como o urso polar, a foca, o lobo, a raposa, o leão e ainda répteis como a serpente, o lagarto, o crocodilo e tantos outros. 
Admirou o mar que, enraivecido batia com força as suas ondas agitadas contra os gigantescos rochedos. E, interrogou-se: 
- Será que o mar está irritado?
Passou por cima de castelos, pontes, mosteiros e outros monumentos históricos importantes, mas dos quais ele sabia muito pouco. Viu casas, com telhados de palha, de pedra, de cimento, de árvores e percebeu que, as casas pareciam minúsculas apreciadas do céu, mas tão coloridas!
Sentiu o vento, os pingos de chuva e os pequenos flocos de neve e deixou passar o tempo até anoitecer e com espanto observou o céu estrelado e viu que, pelo menos isso era igual e parecido com a sua casa. 
- Tantas estrelas: exclamou ele admirado e contente!
Por momentos, julgou que seria o seu pai que, ao lado dele estaria a iluminar e a colorir o céu daquele planeta, mas o seu amado pai não o tinha acompanhado naquela viagem.
Como o astro brincalhão era muito curioso, ainda queria conhecer e ver mais. Aproximando-se, viu ao longe a sombra de alguém e disse confuso:
- Que seres tão estranhos e diferentes habitam aqui, não são astros!
Alguém estava sentado a olhar para um lago com cisnes e patos que nadavam e, sorria, ao mesmo tempo que observava, o quente céu azul. 
- Naquele dia estava cá um calor!
Aproximou-se ainda mais, sem medo, porque ele também era muito valente e corajoso, e tentou falar com aquele ser. Queria perguntar-lhe porque se ria com tanta alegria ao ponto dos olhos parecerem dois faróis. Parecia tão contente! 
E o astro também queria divertir-se, não fosse ele um grande brincalhão!
Inicialmente, a pessoa ficou perturbada com o que lhe estava a acontecer, na presença daquele astro, mas pouco a pouco deixou-se conquistar por aquele agradável e suave calor.
Era indescritível a beleza que aquele ser via nesse astro…
O jovem astro também ficou cativado com aquela simpatia e sensibilidade para sentir as emoções, uma vez que, no seu planeta nunca tinha conhecido nada ou ninguém assim.
O brilho que viu no olhar daquele ser recordou-lhe aquela luz intensa, quente e amorosa que via e admirava nas estrelas do céu, seu pai.
Foi tão forte e poderoso o que sentiram que iluminou para além do que se podia ver, para além do infinito. Tão verdadeiro, belo e especial que a pessoa conseguiu brilhar com o astro e tornar-se também uma estrela.
E assim, juntos no firmamento continuam a sorrir um para o outro, a pregar muitas partidas e a aventurarem-se. Iluminam o planeta Amor e o planeta Terra, juntamente com os pais do astro brincalhão e as estrelas que sorriem todos os dias para eles. E são muito felizes!

Marta Limbado

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