quinta-feira, 14 de novembro de 2013

FEITO NESSA



Um beijo nessa testa desvairada,
assim do nada.
Seguindo pela estrada na hora,
atrasada.
Com feitos de fada nada quieta,
na festa.
Que nunca desembesta nem breca,
E esta direta.
Que na reta trata daquela moleca,
com caneca.
Que estava na mão do meigo coração,
daquela neta.
Que ainda pequena serena jogava,
a sua peteca.
E levava, entregava a vida querida,
de boneca.
E ah quem diga que a teca velha gata,
não presta.
E que ainda vive sobre os trapos sacos,
e farrapos.
E em sua tristeza não cassa mais rato,
nem vai, no buraco.
Mas, na carreira sem eira se esparrama,
em saltos.
Incomoda com gana se esgana e engana,
o sapo.
Que no pulo mudo, se invoca com tudo,
a pena do pato.
Que é trato, espremido de fato cosido,
no prato.
E que tudo é simples e existe requinte,
para quem mora no mato.
Leva a vida bem calma em silencio na alma,
e o viver é barato.

Antonio Montes 14/11/13

Sem comentários:

Enviar um comentário