segunda-feira, 19 de maio de 2014

TENHAM UMA SEMANA DE PAZ...


Textos e números na Educação Infantil



Textos e números na Educação Infantil


Pesquisas apontam que as crianças, a partir
dos 3 anos, são capazes de pensar em números
e textos. Marco Pinto. Cenário Silvia Moraes - Atelier Zigzag
Números e textos estão por toda parte - na TV, nos livros, nas placas, na tela do computador e na calculadora - e, desde cedo, as crianças têm a oportunidade de formular ideias a respeito dessas informações. Pesquisas mostram que elas relacionam a escrita e os números com a língua falada e, assim, identificam regularidades que usam como apoio para seguir avançando. Por isso - e por não aprenderem de forma linear -, podem, por exemplo, escrever números antes de saber contar ou uma legenda sem conhecer as letras.
Cabe à Educação Infantil explorar esses conhecimentos e os questionamentos dos pequenos por meio de situações didáticas em que esse saber possa ser aprofundado. Na prática, isso significa planejar momentos de uso dos números e dos textos sempre que eles fizerem parte da rotina. No caso da escrita, as atividades com listas e textos memorizados podem ser ampliadas com propostas de reflexão sobre o sistema articuladas à produção de textos de diversos gêneros, como resenhas de livros. No campo dos números, o recomendado é usá-los e problematizá-los nas situações em que aparecem: por exemplo, o controle e a comparação de quantidades, dos materiais de sala.

a A PEQUENA JOANINHA...


sábado, 3 de maio de 2014

O CACHORRO VIRA-LATA ( João Urague )

Poema Infantil:
Não precisa nem ter dó
Do pobre cão vira-lata
Que ele é muito mais feliz
Do que cachorro de raça.

Só porque ele descende
De raças mal definidas
Não quer dizer que se ofende
Nem que tenha pior vida.

Namora com quem quiser
Sem nenhuma explicação
Que o fato de não ter dono
Liberta o cão do patrão.

Chega em casa qualquer hora
Que a sua casa é a rua
Sai e volta quando quer
Ganindo versos à lua.

Não se acostuma à coleira
Nem admite corrente
O banho é de cachoeira
E qualquer osso um banquete.

Eu tenho um poodle, coitado,
Que veste terno e gravata
Mesmo assim morre de inveja
Do pobre cão vira-lata!