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Quando eu era criança
Alegria era minha segurança
embalada pela esperança.
Vivia feliz a inocente vida
E nas minhas brincadeiras
Inventava mil e uma maneiras
Para poder rir à vontade
Por vezes com certa maldade
Quando fazia a minha diabrura
uma travessura de alma imatura
Porque adorava brincar e sonhar
Saltar, pular, e conversar.
E pelos campos Libertadores
Colhia a mais belas flores
Dava à minha mãe como presente
E como ela ficava tão contente!
como se fosse uma grande oferta
Oferecida na hora certa
Via televisão a preto e branco
na tela da vida colorida.
Adorava ver histórias de encantar,
com princípes e princesas
Que acabavam por casar
E tinham muitos petizes
Eram os tais finais felizes
Meus sonhos eram ingénuos
Sonhava com abraços ternos
como ingénua era a minha vida
assente na simplicidade colorida
O mundo era pequenino a meu ver
como pequeno era o meu ser.
Nem dava pelo tempo crescer.
Ansiava um dia ser mulher.
Aurora M.F.C.Martins Afonso
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