terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

JOLY

Joly
Meu cão era um vadio cão rafeiro
Que andava a vaguear pelo caminho
E, quando assobiava, ele primeiro
Rosnava..., vindo a mim devagarinho

Chamava se Joly. Um dia inteiro
Andei a passear pelo Alto Minho
E vi‐o acabrunhado num canteiro
Pulguento, rabugento e sem carinho

Pedi a quem meu carro conduzia
Que junto a si parasse pois queria
Trazê‐lo mas comprando‐o com respeito

E ao dono perguntei quanto queria
P'lo animal: É seu... ‐ mas que alegria!
E estendi a mão: Negócio feito!

José Sepúlveda
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