FEITO NESSA
Um beijo nessa testa desvairada,
assim do nada.
Seguindo pela estrada na hora,
atrasada.
Com feitos de fada nada quieta,
na festa.
Que nunca desembesta nem breca,
E esta direta.
Que na reta trata daquela moleca,
com caneca.
Que estava na mão do meigo coração,
daquela neta.
Que ainda pequena serena jogava,
a sua peteca.
E levava, entregava a vida querida,
de boneca.
E ah quem diga que a teca velha gata,
não presta.
E que ainda vive sobre os trapos sacos,
e farrapos.
E em sua tristeza não cassa mais rato,
nem vai, no buraco.
Mas, na carreira sem eira se esparrama,
em saltos.
Incomoda com gana se esgana e engana,
o sapo.
Que no pulo mudo, se invoca com tudo,
a pena do pato.
Que é trato, espremido de fato cosido,
no prato.
E que tudo é simples e existe requinte,
para quem mora no mato.
Leva a vida bem calma em silencio na alma,
e o viver é barato.
Antonio Montes 14/11/13
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